A vontade de consumir tem se tornado algo comum à maioria das pessoas na atualidade. A busca pelo melhor e mais caro está tão excessiva que, muitos, antes de comprar, esquecem de consultar as despesas e o saldo que possuem.
As parcelas são feitas e na hora de pagar é que o tombo acontece: sem condições de quitar os gastos, os consumidores acabam sendo cadastrados no SPC, SCPC ou na Serasa.
Hoje, segundo a Serasa Experian existem cerca de 57,2 milhões de inadimplentes no Brasil. Com o “nome sujo” – como é popularmente chamada esta situação – estas pessoas não conseguirão obter crédito – o maior prejuízo causado pelo cadastro.
Isto porque, desde uma simples loja de bairro até as maiores lojas e bancos consultam pela internet as informações destes cadastros, antes de fechar negócios. Assim, caso o consumidor possua restrições, as chances de obter financiamentos são praticamente inexistentes.
Isto vai desde a liberação de recursos para despesas imobiliárias, com eletrodomésticos, roupas, móveis por meio de crediário, até a liberação de cheque especial ou cartão de crédito.
Ou seja, estes bancos de dados promovem um amplo repasse de suas informações, o que aumenta número de empresas que podem consultar a base de dados, o que restringe ainda mais o consumo de quem está com o “nome sujo”.
Cinco anos
Enquanto o consumidor não pagar ou negociar a dívida, seu nome continua cadastrado nestes bancos de dados. A contar da data de vencimento, a despesa só prescreve, ou seja, deverá deixar de ser cobrada após cinco anos. O período também é o prazo máximo para a retirada do nome dos cadastros.
Fonte: www.endividado.com.br