A Reforma Tributária de 2026 inicia a implantação da CBS e do IBS. Os novos tributos substituem, ao longo dos próximos anos, PIS, Cofins, ICMS, ISS e IPI.
Pequenas e médias empresas serão fortemente impactadas. Segundo o IBPT, a maioria ainda enfrenta falhas na apuração tributária. Com o novo sistema essas falhas podem aumentar caso não haja revisão de dados, ajustes operacionais e atualização das equipes.
Os efeitos variam de acordo com o regime:
Simples Nacional
Mantido. Porém com limitações no uso de créditos de IBS e CBS. Isso pode influenciar a competitividade em algumas cadeias.
Lucro Presumido
Exige revisão da base e atenção com operações interestaduais e receitas financeiras.
Lucro Real
Pede reestruturação de sistemas e maior rigor no controle dos créditos.
A transição vai até 2033. Nesse período convivem tributos antigos e novos. Isso torna a conciliação de informações uma etapa sensível. A organização dos dados passa a ser decisiva para evitar perdas de créditos.
A especialista Maynara Fogaça destaca quatro frentes principais. Revisão dos últimos cinco anos. Validação do enquadramento. Automação dos processos fiscais. Capacitação contínua das equipes.
A reforma não elimina a complexidade. Mas dá espaço para uma atuação mais estratégica ao longo do tempo.



